sábado, 22 de abril de 2017

Agradecimentos.

[...] então me vi cair em outros braços, sentindo a leveza dos abraços que me acalentavam por mais uma perda que se fazia presente aqui dentro de mim. Recordo-me verazmente dos aplausos e abraços contentes no verão, e da distância que crescia entre mim e os que se diziam amigos, com a chegada do inverno em minha vida, outra vez. Toquei a alma de um outro alguém através de suas artes escritas. Ressurgiram-me das cinzas. Não nego: fulminam os pensamentos decadentes do corpo que secretamente tanto anseia estar vivo. Suas palavras me aconchegavam de maneira demasiada acolhedora e a poesia de seu punho e letra fazia-me desejar a coragem de viver. A vontade de resistir. Lutar e prosseguir. Pudera eu andar de mãos dadas com os demônios que me atormentam, recuar e não mais enxergar a cena da minha mais triste pessoa caída aos prantos no chão gélido e sem vida. Vi-me às lástimas, porém sorrindo, com todas aquelas palavras muito bem vindas enquanto regozijava da mais bonita relação que eu poderia, àquela altura, ter tido. Obrigada, amigo.

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