Sempre gostei de ser eu. Sempre
preferi a minha própria companhia a saídas mal sucedidas com pessoas que mal me
conheciam. Sempre preferi as minhas músicas ensurdecedoramente tristes e
reflexivas a fingir que estava me acostumando com o gosto musical alheio.
Sempre preferi o silêncio ao barulho. O nublado à chuva ou sol. A solidão à
multidão. Um bom livro e boas conversas num lugar aconchegante com pessoas
verdadeiras que contribuíam com a minha sanidade mental. Eu sempre gostei de
ser minha mais do que eu poderia ser de qualquer outra pessoa. De me vestir a
minha maneira. De cantar e dançar sozinha no meu quarto. De caminhar, escrever,
ler e divagar comigo mesma.
Uma boa companhia é sempre muito bem
vinda, mas nada melhor que a nossa própria para nos agradar.
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